É a primeira vez na história que uma Olimpíada é adiada! Também é a primeira vez que cogitaram a não realização dos jogos em tempos de paz. Nas Olimpíadas de 1916, 1940 e 1944 as competições foram canceladas devido a primeira e segunda guerras mundiais. Mesmo com o “atraso”, o evento deste ano se chama Tóquio-2020 (afinal, muita coisa já estava pronta e trazia essa marca).
Os anéis olímpicos foram criados pelo francês Pierre Coubertin, que também é responsável pela repaginação do evento (jogos da era moderna). Cada uma das cores – azul, amarelo, preto, verde e vermelho –, representam os cinco continentes. Nas bandeiras de cada país do mundo há pelo menos uma destas cinco cores.
Nesta edição teremos novas modalidades, são elas:
- skate – nas modalidades street e park
- surfe
- escalada esportiva
- karatê
- beisebol e softbol estão de volta após duas edições ausentes.
Serão mais de 11 mil atletas de cerca de 200 países, mesmo com a pandemia, disputando 46 modalidades em cerca de 40 esportes diferentes e 339 chances de medalhas. Na delegação brasileira, estão confirmados os nomes de 303 atletas de 35 modalidade.
O nome da mascote, Miraitowa, é a junção das palavras futuro (mirai) e eternidade (towa).
Às vésperas da abertura do evento, ficou decidido que não haverá público nas arenas da capital. Em arenas fora da região metropolitana, como Fukushima, Miyagi e Shizuoka, que não estarão sob estado de emergência, por conta da pandemia, será mantida a restrição de público a 50% da capacidade dos estádios, com o limite de 10 mil torcedores residentes no Japão. Estrangeiros foram barrados desde março por causa do coronavírus. Também não haverá voluntários de outros países trabalhando desta vez.
Os atletas vão precisar fazer testes de covid uma vez a cada quatro dias. Serão monitorados por apps de saúde e não poderão fazer turismo pelo país nos dias de folga. Mas a vacina, nem o uso de máscara durante as competições serão obrigatórios.
Antes de começar, esses jogos já arrasaram no quesito “não ao machismo”: o presidente do comitê organizador, Yoshiro Mori, precisou renunciar ao cargo em fevereiro, depois de dizer que as mulheres falam demais em reuniões. O diretor criativo, Hiroshi Sasaki, também pediu pra sair depois de passar vergonha no débito e no crédito ao apelidar de Olympig (algo como porca olímpica) a estilista e comediante super popular no país, Naomi Watanabe.